26 outubro 2005

Os Irmãos Grimm (1/5)

Há filmes que, não fosse a obrigação de manter este blog actualizado, dificilmente me arrancariam uma linha. Não por serem maus de verdade, mas simplesmente porque não acrescentam nada à arte em que se inserem e sobre eles não rezará a história.
É o caso deste "Os Irmãos Grimm".
Creio que a ideia seria fantasiar a vida de dois fantasistas de renome do século XIX, os famosos irmãos Will e Jake Grimm, autores de contos de fadas tão conhecidos como (agora não me lembro de nenhum), misturando algum sentido de humor montypythoniano (pelo menos foi o que me vendeu quem me obrigou a ver o filme) e aproveitando a boleia do sucesso que teve "Finding Neverland", biopic fantasiado sobre a vida do escritor de Peter Pan. Bom, se era essa a ideia, então o filme falha redondamente e não cumpre nenhum dos três objectivos. Se apenas se tratava de parodiar alguns dos mais famosos contos infantis, então nem aí se acerta porque até "Shrek" o fez muito melhor.
Em suma, um filme híbrido que não agrada nem a crianças nem a graúdos, feito por alguém de quem se esperava muito mais, já que Terry Gilliam, o realizador, é nem mais nem menos do que um dos membros dos Monty Python. Mas de Monty Python nem sombra, apenas a do lobo mau... muito, muito mau...

6 Comments:

Blogger Ryder said...

Quero aqui lamentar a conversão deste meu amigo de longa data (diria mesmo Jurássico) em pseudo-intelectual. Apenas isso :P

27/10/05 23:45  
Anonymous Anónimo said...

Ora bem senhor Ryder - já agora o que é que conduz? - decerto é algo mais potente do que uma carroça puxada por dois bois com certeza. Tal como esta questão, o discurso deste senhor Jurássico é disparatado. Em primeiro, tem um péssimo gosto por cinema, e além disso não tem a invejável capacidade de apreciar um bom filme só pela arte de entreter.
Os irmãos Grimm, não é um filme estrondoso de ficar colado à cadeira e pedir por mais, mas diverte e esse propósito é muito bem conseguido.
Da próxima vez que for ao cinema, deixe-se de se armar em intelectualóide e fingido crítico cinematográfico e aplique-se apenas em relaxar, observar e divertir-se. Aliás foi para isso que o cinema foi criado, para a diversão e distração das classes trabalhadores.

31/10/05 23:25  
Anonymous Anónimo said...

E como sei que odeia erros ortográficos...
Retire o primeiro porque não há segundo...e classes trabalhadoras...ao contrário de si!

31/10/05 23:27  
Blogger Andy said...

ryder, mas qual pseudo intelectual? O filme é fraquinho, que queres que eu faça? Também não saíste de lá a dizer que era uma maravilha, ou saíste?
Para além que deves ter lido mal. Eu disse apenas que o filme não acrescenta nada de novo e que não tem nem piada, nem originalidade, nem nada. A partir daí, podemos discutir que a história podia ser mais assim ou mais assado, que os actores iam benzinho, que tinha momentos engraçados, mas nunca passará disso, certo? :P

3/11/05 13:45  
Blogger Andy said...

dona golda, tanto tenho a capacidade de apreciar um filme pela sua arte de entreter, que elegi um filme por natureza "entertaining" para título deste blog. Eu sou pelos filmes "entertaining", vivam os filmes "entertaining"!
O problema é que este não é nada disso. É aborrecido, sem interesse e sem humor. Frio, cinzento e desmazelado. Dava ideia que o realizador estava com vontade de acabar aquilo depressa. Não gostei!
PS: E sim, detesto erros ortográficos, por isso, para si que ainda por cima tem responsabilidades nesse domínio, cuidadinho ao escrever no meu blog!

3/11/05 13:50  
Blogger Ryder said...

Bem, cara golda, apenas um pequeno reparo: Ryder nada tem a ver com condução. De resto, a minha opinião deste filme está no meu próprio blog, em http://theliveparrot.blogspot.com/2005/10/nossa-vida-no-um-conto-de-fadas_23.html

3/11/05 20:31  

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