As Bonecas Russas (3/5)
Três anos depois, eis que surge "As Bonecas Russas", sequela do muito aclamado "A Residência Espanhola", e onde podemos agora acompanhar a vida de adulto de Xavier, depois da sua passagem pela vida universitária de Barcelona. É um Xavier necessariamente mais maduro que seguiremos neste filme (ainda que nem por isso com mais juízo), com as interrogações e dilemas próprios de quem já passou a barreira dos 30 e onde a pureza de ideais e sentimentos típicos da juventude desaparece para dar lugar a interrogações mais profundas sobre a vida, o trabalho e o amor.
Se querem a minha opinião, diverti-me bem mais com o choque de culturas que era, no fundo, o leitmotif principal de "A Residência Espanhola" e a ingenuidade da personagem de Xavier, perdido num mundo estranho e desconhecido onde nem a língua falava, e encontrado apenas na amizade multi-cultural aos seus colegas de residência. Ainda assim, é bom que Cédric Klapisch, o realizador, não tenha caído na tentação de fazer uma "Residência Espanhola 2", onde o resultado poderia vir a ser bem mais desastroso. Assim, ficamos com um filme novo, em que a estadia em Barcelona não passa de uma reminiscência remota, quase nunca recordada mas sempre presente, e onde no final podemos retirar uma importante lição para a vida futura: mais vale uma inglesa na mão do que duas francesas a voar...
Se querem a minha opinião, diverti-me bem mais com o choque de culturas que era, no fundo, o leitmotif principal de "A Residência Espanhola" e a ingenuidade da personagem de Xavier, perdido num mundo estranho e desconhecido onde nem a língua falava, e encontrado apenas na amizade multi-cultural aos seus colegas de residência. Ainda assim, é bom que Cédric Klapisch, o realizador, não tenha caído na tentação de fazer uma "Residência Espanhola 2", onde o resultado poderia vir a ser bem mais desastroso. Assim, ficamos com um filme novo, em que a estadia em Barcelona não passa de uma reminiscência remota, quase nunca recordada mas sempre presente, e onde no final podemos retirar uma importante lição para a vida futura: mais vale uma inglesa na mão do que duas francesas a voar...
2 Comments:
Sim, e aquela inglesa na minha mão valia ouro...
Ahahaha!!! Por acaso tenho que concordar que está bem boa, ryder... bem melhor até que a amélie...
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