Uma Vida Inacabada (4/5)
O último filme de Lasse Hallstrom, realizador que goza de muita simpatia na Academia de Hollywood, é também o seu melhor. A espaços, faz lembrar a seriedade e a carga dramática que Clint Eastwood costuma colocar nos seus filmes, especialmente em Mystic River ou, mais recentemente, em Million Dollar Baby.
Também aqui temos personagens amarguradas, raiva mal contida e muito que não é dito, sendo até mais importante aquilo que não sabemos do que aquilo que nos é revelado. Robert Redford e Morgan Freeman fazem uma dupla improvável (há quem sugira até, lá para o meio do filme, que eles serão gays...) mas que resulta numa das mais belas relações a que alguma vez se assistiu em cinema, muito para além da simples amizade, cumplicidade ou companheirismo. Depois, é bom também ver que Jennifer Lopez não sabe só fazer de "Maid in Manhattan" e que um urso até podia ser nomeado para actor secundário.
Em suma, um filme que explora com argúcia as relações humanas e familiares, com a dose exacta de drama e tragédia, sem sentimentalismos e falsos moralismos. Um filme para ver e reflectir.
Também aqui temos personagens amarguradas, raiva mal contida e muito que não é dito, sendo até mais importante aquilo que não sabemos do que aquilo que nos é revelado. Robert Redford e Morgan Freeman fazem uma dupla improvável (há quem sugira até, lá para o meio do filme, que eles serão gays...) mas que resulta numa das mais belas relações a que alguma vez se assistiu em cinema, muito para além da simples amizade, cumplicidade ou companheirismo. Depois, é bom também ver que Jennifer Lopez não sabe só fazer de "Maid in Manhattan" e que um urso até podia ser nomeado para actor secundário.
Em suma, um filme que explora com argúcia as relações humanas e familiares, com a dose exacta de drama e tragédia, sem sentimentalismos e falsos moralismos. Um filme para ver e reflectir.